As recentes declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito da reforma do Imposto de Renda (IR) revitalizaram o debate sobre a política tributária brasileira. A proposta de ampliar a faixa de isenção para rendimentos de até R$ 5.000 mensais, embora socialmente relevante, apresenta desafios complexos e divergências de opiniões entre especialistas.

 

Em entrevista exclusiva ao portal Times Brasil do CNBC, Alessandra Brandão, sócia da área tributária do Marcelo Tostes Advogados, aprofundou a análise sobre as distorções do sistema tributário brasileiro.

 

A especialista destacou a regressividade do modelo atual, onde contribuintes com maiores rendimentos pagam alíquotas efetivas menores em comparação aos de menor renda. Brandão atribui essa distorção à estrutura progressiva das alíquotas, que atinge um teto limitado e à ausência de mecanismos eficazes para tributação de rendimentos de capital.

 

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